AVALIAÇÃO Ecodopplercadiográfica em Cães Submetidos À
tranquilização Com Acepromazina e Fentanil

Nome: EDINA ALVES DOS SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/02/2017

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FILIPP DA SILVEIRA FERREIRA Examinador Externo
KARINA PREISING APTEKMANN Orientador
LEONARDO OLIVEIRA TRIVILIN Examinador Interno

Resumo: Objetivou-se avaliar o efeito da tranquilização com acepromazina e fentanil por via intramuscular, isoladamente ou em associação, e também da acepromazina oral sobre os parâmetros ecocardiográficos, além de sua ação como facilitador do exame ecocardiográfico (ECO). Dez cães adultos, da raça Rottweiler foram agrupados em duplas ao acaso e distribuídos em um delineamento em quadrado latino. Cada dupla foi submetida a diferentes protocolos tranquilizantes, 20 minutos antes da avaliação ecocardiográfica, totalizando cinco tratamentos para cada dupla, realizados com intervalos de sete dias entre as avaliações. Os tratamentos foram: TC (tratamento controle), TA (acepromazina intramuscular), TAO (acepromazina oral), TF (fentanil) e TAF (acepromazina associada ao fentanil). Além dos parâmetros ecocardiográficos, foram avaliados o grau de tranquilização, tempo de duração do exame, frequência cardíaca (FC) e a frequência respiratória (FR) nos diferentes protocolos. Observouse redução significativa do diâmetro do ventrículo esquerdo em sístole e diástole (DIVEs e DIVEd), excursão sistólica do plano anular tricúspide (ESPAT), movimento anular de mitral (MAM) e relação mitral E/mitral A (relação E/A). Houve diminuição da PASS em todos os protocolos, porém, só foi significativa no TAO. O TAO e o TA foram os protocolos que mais facilitaram a realização do exame ecocardiográfico devido a um maior grau de tranquilização, diminuição da FC e da FR e, consequentemente, redução do tempo de exame. Conclui-se que a acepromazina utilizada de maneira isolada por via oral ou intramuscular, constitui um bom protocolo para promover tranquilização durante a realização do ECO em cães saudáveis, contudo, possui uma tendência a diminuir a PASS, podendo alterar osparâmetros ecocardiográficos dependentes da pré-carga. O fentanil utilizado de maneira isolada ou associada não facilita a realização do exame ecocardiográfico em cães.

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